Imprensa – Por que a maioria dos jornalistas repulsa o professor Olavo de Carvalho
É triste ver o Iluminismo bater, enfim, à porta do Brasil e constatar a resistência barroquista da maioria dos jornalistas da imprensa profissional. Sobretudo quando combatem a liderança do professor Olavo de Carvalho sobre centenas de milhares de jovens conservadores, os chamados neocons, que saíram do armário contra uma hegemonia de jornalistas socialistas ou socialdemocratas que são incapazes de manter a imparcialidade do noticiário convocando comentaristas conservadores para o debate da cena política nacional.
Sobretudo quando se acham arrogantemente que são eles próprios a mediana entre esquerda e direita, entre progressistas e conservadores, com o falseamento do que seja o papel da socialdemocracia, como ocorre, aliás, no debate político franco e manifesto da maioria dos países civilizados.
Quando fazem a crítica rasteira da Persona do professor nas redes sociais, no excesso de palavrões, na agressividade com que esgrime seus argumentos e demonstram não ter lido sequer os livros bestsellers do filósofo ou mesmo contestado seus argumentos no campo do texto escrito que, aliás, não traz sequer uma palavra de baixo calão. Não tendo competência para criticar o conteúdo, criticam a forma numa demonstração cabal de que são barroquistas e não iluministas.
É triste ver os emergentes youtubers de direita achincalhando a “extrema imprensa”, sobretudo o que chamam de Globolixo, sejam seguidores ou ex-seguidores de Olavo de Carvalho, declarados ou não, e até mesmo seus opositores.
Será que isto não tem nada a ver com a significativa queda da audiência verificada sobretudo pelo telejornalismo global na última década?
Afinal, hoje, com mais de 36 milhões de seguidores nas redes sociais, apenas os 60 maiores canais de informação independentes, feitos por comentaristas da cena política nacional, 15 dos quais egressos do próprio jornalismo profissional, já superam o total da audiência nacional do telejornalismo da Rede Globo.
Veja o comentário do professor que, em qualquer país verdadeiramente iluminista, seria obrigatoriamente pautado e respondido pelos próprios jornalistas quando o seu silêncio passa a ser uma eloquente manifestação de seu analfabetismo funcional.