Imprensa – A prova de que meias-verdades barroquistas são mais nefastas do que as simples mentiras!

Nunca um tuíte de Carlos Bolsonaro provocou tanto rebuliço na extrema imprensa e na isentosfera, como se refere a professora Paula Marisa. Eis a frase e a aulinha de interpretação de texto da professora:

“O governo Bolsonaro vem desfazendo absurdos que nos meteram no limbo e tenta nos recolocar nos eixos. O enredo contado por grupelhos e os motivos cada vez mais claro$ lamentavelmente são rapidamente absorvidos por inocentes. Os avanços ignorados e os malfeitores esquecidos.

Por vias democráticas a transformação que o Brasil quer não acontecerá na velocidade que almejamos… e se isso acontecer. Só vejo todo dia a roda girando em torno do próprio eixo e os que sempre nos dominaram continuam nos dominando de jeitos diferentes!


Como meu pai, também estou muito tranquilo e o poder jamais me seduziu. Boa sorte sempre a todos nós!”

Ou seja: o que o vereador se refere não é a democracia em si, mas a sua velocidade de realização. Cabe aqui eu mesmo me referir ao nosso barroquismo mental que tudo torce, retorce, contorce e distorce. Como sempre se retorce um atributo da democracia pela sua própria essência.

Aliás, saibam os esquerdistas que a democracia nunca foi tão questionada exatamente nos países mais desenvolvidos, não para ser substituída pela ditadura como pensa a mentalidade estreita dos barroquistas que reduzem tudo a posições maniqueístas. Mas à deterioração da democracia em oclocracia ou simples demagogia. E formas de seu aperfeiçoamento podem acarretar na mudança do sistema eleitoral “um homem, um voto” por um sistema de sorteios, como defende o cientista político belga David van Reybrouck no livro “Contra as Eleições”, ou nos fãs da democracia direta com a viabilização tecnológica para participação mais frequente dos cidadãos nas decisões de seus representantes ou até mesmo na sua deposição, como preconiza o instituto do recall americano.

Ou seja, ninguém falou na exclusão da democracia pela implantação de uma ditadura, mas na busca de seu aperfeiçoamento para que não seja tão lenta e facilmente corrompida em demagogia.

Vejam a aulinha da professora!

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