Intervenção no Rio de Janeiro – site de artistas 342 aproveita a crise da segurança para argumentar que a intervenção é farsa!

Vamos lá direto ao ponto! A razoabilidade da argumentação contra a intervenção ou mais um exemplo do barroquismo sofismático de nossas elites esquerdistas:

1. O site, originariamente criado para apelar pela investigação e cassação de Temer no ano passado, que precisava dos votos da maioria da Câmara Federal de 342 deputados e, como se sabe, não conseguiu, passou a fazer campanhas nas redes sociais sobre outras pautas que desgastasse o presidente, como defesa da Amazônia, contra um decreto sobre  uma reserva de minerais, em defesa da demarcação de terras indígenas e de quilombolas, além da participação recente de vários dos artistas globais em campanhas contra a reformas trabalhista e da previdência.

2. Daí se conclui que a nova campanha “intervenção é farsa”, como se refere um dos artistas, é motivada por ter sido tão simplesmente uma iniciativa do presidente: “o próprio Temer disse que a intervenção é uma jogada”. A pergunta que faço é se, independente do farsante Temer, a intervenção não é uma política necessária diante do descalabro a que chegou a segurança pública do Rio.

3. Será que as Forças Armadas iriam se prestar a este papel de co-autoras de uma farsa? Quando em pesquisas recentes se constatou que a maioria da população é a favor da intervenção?

4. O site Antagonista denuncia que a vereadora recentemente assassinada no Rio não foi eleita em sua grande maioria pelos favelados pretos e pobres que defendia. Veja em https://www.oantagonista.com/brasil/marielle-nao-foi-eleita-pelas-favelas/    Se a vereadora na verdade representava os eleitores da zona sul, a turma da esquerda caviar, isto também não é uma grande farsa?

5. A campanha em si é mais uma demonstração de oportunismo farsesco e burlesco, recursos típicos de nosso barroquismo mental, que das artes plásticas e das letras, extrapolou para decisivos campos da vida nacional, como o judiciário, a política e os próprios cidadãos, por falta da razoabilidade classicista que, em nossa cultura, é rarefeita, como defendo em meu novo livro.

6. A campanha argumenta barrocamente que o Rio de Janeiro precisa mais da “intervenção dos lápis do que dos fuzis”. Taí a burla explicitada! O que tem a ver uma coisa com outra? O fuzil não está em oposição ao lápis. O Rio precisa de educação, sim, como o Brasil todo. Muita educação para tirar os jovens do circuito do crime institucionalizado desde Brasília até mesmo nos presídios. Mas precisa também, em momentos de crise aguda, de intervenção de forças de segurança com apoio das Forças Armadas, como prescreve a Constituição Federal.

7. Utilizar-se de oportunismo, de farsa para denunciar outra farsa, de exageros argumentativos, generalização de hipérboles, paradoxos, metonímias e figuras de comparação de coisas de natureza diversa como fuzis e lápis, não se trata apenas de desonestidade intelectual, sofisma e falsos silogismos, mas demonstração cabal da lavagem cerebral esquerdista que se abateu em nossas elites pensantes.

8. Mas o que clama o Brasil,  já farto de esquerdismo e populismo, é a seriedade no trato da coisa pública. É a participação da cidadania política no encargo de bem gerir a coisa pública, É o mínimo de razoabilidade e bom senso que tanto tem nos faltado há séculos de hegemonia da esquerda, do romantismo e do barroquismo mental que nos acomete a todos.

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