Nota pública do MCCE sobre a votação da Ficha Limpa no STF

ouvirEsta semana tivemos uma votação fundamental para a cidadania. Atendendo a um recurso de um deputado estadual ficha suja, o Supremo Tribunal Federal decidiu que a Lei da Ficha Limpa só deve valer um ano após a sua promulgação. Ao contrário do que muita gente pensa, a lei já vai valer a partir de 5 de junho deste ano, pois em muito lugares serão realizadas eleições suplementares, para decidir pleitos suspensos pela Justiça.

Para quem não lembra, a Ficha Limpa é aquela lei que impede a candidatura de políticos enrolados com a Justiça e que justamente tentam usar um cargo público como escudo de impunidade para os seus mal feitos. A lei foi resultado de uma grande aspiração da sociedade por mais moralidade e ética na política, que resultou num apoio gigantesco de mais de 5 milhões de cidadãos conscientes.

Com esse entendimento do STF, os políticos barrados nas eleições do ano passado poderão ocupar normalmente os cargos para os quais foram votados. E os que já haviam tomado posse em seu lugar devem sair. Agora, os TREs dos estados devem fazer muitas contas para decidir quais são os políticos que entram e que saem, causando muita confusão para cidadãos eleitos e eleitores.

A este respeito, a entidade Abracci – Articulação Brasileira Contra a Corrupção e a Ilegalidade acaba de divulgar uma nota pública. Nela, a Abracci faz questão de afirmar que a decisão do Supremo, “embora infeliz do ponto de vista da moralização da nossa vida política”, deve ser respeitada.  E avisa a todos que ainda serão feitas novas tentativas de tornar sem efeito da lei Ficha Limpa e que a sociedade civil e suas organizações devem se manter atentas, pois “a luta é longa”.

Aqui na vozdocidadao.com.br vocês podem ler a íntegra da nota da Abracci. Leiam, repassem aos seus contatos e desde já deixem bem claro à classe política que moralidade, improbidade e preocupação com o bem público não são virtudes de um ou outro político. Elas são características fundamentais para quem quer entrar na vida pública.

Pensem nisso e até a semana que vem!

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